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quarta-feira, novembro 10, 2004

Rita


Capítulo XXI – O destino


Muitas vezes o destino nos prega alguma peça que pode definitivamente mudar a nossa vida. Foi isso que aconteceu com Geraldo assim que entrou no bar para tentar relaxar um pouco após a discussão com Silvana. Estava lá, tranqüilamente sentado quando avistou em uma mesa próxima a sua alguém que lhe era familiar. Não conseguia se lembrar exatamente onde já havia visto, mas tinha alguma coisa lhe dizia que aquele homem podia ajudar. Após bebericar um pouco de sua cerveja, Geraldo levantou-se e foi em direção ao tal homem.
-- O senhor vai me desculpar perguntar isso, mas de onde eu te conheço?
-- Eu conheço o senhor de alguns jornais, mas já nos vimos pessoalmente, sim. Eu sou o delegado Ciro, o delegado que foi encarregado de investigar a morte do pai da sua namorada.
-- É lógico. Como eu fui me esquecer do senhor. E ai, como anda a investigação?
-- Infelizmente está parada. Não temos nenhuma prova nem nada. Só sabemos que ele foi envenenado, mas não sabemos nem por quem, nem por que e ainda exista a possibilidade de suicídio.
-- Realmente esse caso é muito estranho.
Geraldo parou, pensou um pouco. O delegado, reparando a indecisão do novo companheiro de mesa, perguntou:
-- Seu Geraldo, o senhor tem alguma coisa para me falar?
-- Eu não sei se devo contar.
-- É relacionado à morte do seu José?
-- Espero que não.
-- Então se existe alguma possibilidade de ter relação acho bom o senhor me contar tudo. Finja que eu sou um padre e que esse bar é uma igreja.
-- Ai a coisa complica, pois tenho horror a confessionário.
-- Então aproveite que estamos no bar e finja que sou seu amigo de velha data. O importante é que você me conte tudo.
Geraldo tomou coragem e iniciou sua narrativa. Falou sobre o ciúmes que Silvana sentia dele e depois de muito titubear revelou ao delegado que sua ex havia confessado tentar matar Rita durante a campanha e que recentemente havia invadido o quarto onde sua namorada estava internada, provavelmente com o mesmo objetivo.
O delegado que já tinha um rosto naturalmente sisudo ficou mais sério ainda.
-- Isso que você acaba de me contar é muito sério. Realmente pode estar profundamente relacionado com a morte do seu sogro.
-- Esse é meu medo, delegado. Esse é meu medo.
-- O que nós precisamos fazer é provar que Silvana realmente tentou matar Rita essas duas vezes. Nós temos que arquitetar um plano.
Os dois ficaram horas naquele mesmo bar conversando e tentando arrumar alguma maneira de pegar Silvana. Aparentemente descobriram uma solução e, exaustos, foram para suas casas.
É aqui o começo do fim da nossa história.


Enviado por Gabriel H.