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quinta-feira, junho 17, 2004

Rita


Capítulo V – Ciúmes


O ciúme é capaz de acabar com qualquer relação e, conforme já foi dito no último capítulo, Silvana era uma mulher extremamente ciumenta. Alguns tinham medo de dizer abertamente, mas diziam as conversas paralelas nas reuniões sociais que ela já havia até matado uma modelo que se insinuava para Geraldo. Ninguém sabia até que ponto isso era verdade, entretanto, desde que esse boato começou a correr, era difícil ver mulheres falando a sós com o marido de Silvana.
Esse ciúme – que chegava a ser doentio – logo se voltou contra Rita e a moça não teve como escapar do ódio da rival. Era evidente que Silvana queria acabar com Rita e mais evidente ainda que Rita, apesar de não demonstrar nenhum interesse por Geraldo (apesar de ter), encararia a briga com todo o prazer.
A luta não seria fácil, pois Silvana contava com um forte aliado: Mauro. O rapaz não podia suportar a idéia de ver seus pais separados e usaria todos as armas possíveis para acabar com o amor de seu pai por Rita.
Certo dia, quando foi na lanchonete, Mauro começou a conversar com Rita:
— Está gostando de trabalhar aqui?
— Não tinha como não gostar. A maneira como fui contratada gerou um impacto tão grande que acho tudo aqui maravilhoso.
— Que bom. Fico feliz em saber disso. Você parece ser muito dedicada. Você só trabalha ou se diverte também? – fez essa pergunta rindo
— Todo fim de semana vou no cinema. Mas a minha maior diversão, o que eu mais gosto de fazer, é participar das reuniões do meu partido.
— Você gosta de política? Que legal. Qual é o teu partido?
— PLP.
— Sério. Eu tenho um grande amigo que faz parte desse partido. E diga–se de passagem que ele é importante lá dentro.
— Quem é seu amigo?
— O Vereador Diniz.
— Nossa. Ele é muito legal. Faz tempo que vocês se conhecem?
— Desde que eu comecei a militar pelos direitos dos gays. Ele sempre apoiou esses movimentos.
— É, eu sei. – deu uma pausa – Vou te contar uma coisa que nunca contei para ninguém. Meu grande sonho é ser vereadora.
— Interessante. Você nunca tentou se candidatar?
— Nunca tive coragem. As minhas chances de ganhar são mínimas.
— Mas com ajuda você chega lá facilmente.
— Tomara que um dia eu consiga.
— Agora tenho que ir. Tchau.
— Tchau.
Logo que saiu da lanchonete, Mauro ligou para a mãe.
— Tenho uma ótima notícia. Acho que aquele seu sonho pode se realizar.
— Não acredito. Vem agora para casa e me conta.


Enviado por Gabriel H.