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sábado, junho 19, 2004
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Capítulo I - Influência esquisita
"Consumidores, dinheiro e lucro!", lema dos esquisitos (homens que sabem, que sabem — redundamente enganoso) invadem países por vias aéreas, visuais, auditivas e cutâneas.
Nas tropicais cabeças de coco, onde a água predomina, vivem consumindo imagens, cultuando padres inquestionáveis, pastores torturadores das palavras bíblicas e acabam caindo num mundo virtual. Filhos convertidos por meios informatizados consomem horas; querem o strike ou o counter-strike, violência? Tevês comerciais, jornais assassinos, alimentação precária, mente perturbada constatam porradas, tiros, mortes, frieza. Tais sujeitos eletrônicos ou encarnados criam tendências, sexuais ou analfabetas ("quanto é a raiz quadrada de 81?", perguntam ao aluno; ele responde: "não nasci nessa época e raiz quadrada só pode ser invenção de japonês").
Recluso dentro de casa, alguém escreve longe das garras monstruosas (pois ninguém cortou as unhas daquela esquisita águia):
Selvagens Modenos
Pessoas atrasadas
ou computadores?
Economia radioativa,
Dívidas virtuais.
Com nossa violência
Imprimem jornais.
Doentes desempregados,
Planeta-Vermelho.
Não, Marte. Terra!
Processadores de dados
Ou civilizados?
Quem expressou essas palavras seria nosso herói? Algum nome? Nós continuamos sem título, apesar das participações do Sphynx e Bruna. Gabriel, bem como sua irmã, parem de bancar os tímidos.
Contribuam com comentários ou acatem os bebedouros de almas.
Enviado por
Marcel
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