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sábado, maio 01, 2004
ESCREVER PARA VIVER...
Após minha ausência semana passada, volto a escrever-lhes num sábado. Dia apreciável, esperado e de aventuras; resumidamente: motivador. Gabriel, fã de Mario Prata, hmmmm!! Quase li nada, mas ouvi uma frase, mais ou menos assim dele: "Eu escrevo muitas vezes com prazos, porque é da escrita que tiro o meu sustento".
Então, nem sempre inspirações fazem parte das palavras do escritor, se ele tiver jeito pra coisa, bom, isto não fará tanta falta. Imaginem todos vocês alguém desesperado por rabiscar palavras...desesperado por valorizarem-no profissionalmente pouco. Isto, inclusive, foi tema de "Sandman", escrita por Neil Gaiman, fugiu agora o número. Nesta revista é apresentado ao leitor um velhinho que guarda num de seus aposentos uma mulher especial, Caliope — desculpe se está grafado errado, a revista foi por mim lida numa única oportunidade. O idoso entrega-a nas mãos daquele desesperado, desconhecedor das benesses de tal fêmea. Qual a primeira vontade do rapazola, qual? Trepar com Caliope. Chorosa pede para não fazer isto, para libertá-la. Sem dar ouvidos, vai e pou! Depois da transadinha básica, fica inspirado para escrever, escreve magistralmente. Ganha fama, seus livros se bobear viram até "best-sellers". Querem que eu conte o final da história? Melhor parar aqui, senão perde toda graça, fá-lo-eis perderem todo interesse em buscar esta H.Q (história em quadrinhos).
Em suma, pegar caneta, transpor palavras pro papel de maneira a entreter, agradar, provocar espectadores (licença literária) exige bastante de nós. Se entenderam, entenderão porque deixei-os sem crônica, deixei-os quem sabe mais vazios. Nossas cabeças autoras também sofrem influências dos fatores externos, principalmente, pai, mãe, irmãos ou amigos. Estes conseguem levantar, baixar, brincar com nossa auto-estima. E quem se acha isento disso; mentiu para si mesmo, mentiu!
Enviado por
Marcel
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