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sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Blog do Aga

Gente,

Esse link que tá ai em cima é o link do meu novo blog. Visitem e comentem!

Abraços,
Aga


Enviado por Gabriel H.



sábado, outubro 15, 2005

[ ]Sim [ ]Não
Daqui oito dias o povo brasileiro estará indo as urnas para votar em um referendo. Será a terceira vez na história a fazermos isso – as outras duas foram para decidir sobre o nosso sistema de governo. É, no mínimo, vergonhoso! Muitos patriotas dizem sermos a terceira maior democracia do mundo. Será mesmo? Que democracia é essa onde apenas três vezes o povo foi chamado para opinar tão diretamente em suas próprias vidas?
Há um movimento de crescimento constante de consultas populares no mundo todo. Como já é de praxe, o Brasil ficou de fora disso durante um bom tempo.
Agora tentamos recuperar o tempo perdido perguntando à população sobre a proibição – ou não – da comercialização da venda de armas de fogo e munições no Brasil. A idéia merece aplausos e mesmo não prevalecendo a posição por mim defendida, creio que nosso país avançara muitos passos – mesmo não sendo na questão da segurança pública, pelo menos será na questão da democracia -, contudo o que ouço são opiniões como: “Os políticos jogaram a decisão para o povo para depois não serem responsabilizados!” ou então “Esse referendo só está acontecendo para encobrir o trabalho das CPIs!”. Sinceramente não sei qual das frases está mais próxima do ridículo.
A primeira afirmativa é uma contradição popular, justo nosso povo, sempre contestando cada decisão tomada por alguém que carregue a palavra deputado antes do nome, agora reclama do fato de não depender deles para fazer alguma coisa.
A segunda é uma verdadeira farsa, uma vez que a consulta já havia sido decidida desde muito antes de as denúncias causadoras das CPIs sonharem em existir.
Só posso esperar ver, após essa votação, muitas outras e nosso povo aprendendo que elas só servem para aumentar ainda mais nossa democracia e não para tirar dos políticos a culpa pela decisão errada. Porém vale fazer uma pequena ressalva: não adianta plebiscito, referendo ou qualquer outra coisa do gênero se os grandes meios de comunicação – capazes de manipular as opiniões das grandes massas – fizerem campanha tão aberta por qualquer um dos dois lados, como vemos atualmente. Essas atitudes só arranham a imagem da democracia que estamos tentando construir – e na qual o referendo só vem ajudar - desde o fim da ditadura militar. O povo brasileiro não merece isso.


Enviado por Gabriel H.



sábado, outubro 08, 2005

Será?
Não sou ateu nem agnóstico. Não tenho nenhuma religião definida. Creio ser como boa parte das pessoas, por mais que muitas vezes elas tenham vergonha de admitir.A fé é um assunto não dominado por mim. Talvez por não tê-la, talvez por não saber se a tenho. Deus existe? Somos a criatura ou o criador? Essa dúvida sempre me incomodou. Mesmo crendo na existência de uma força superior a todos nós e até já tendo provas – mesmo sendo pequenas – disso, não consigo tirar essa questão da minha cabeça. Deus criou o homem ou o homem criou Deus?
Cada vez que paro e penso n’Ele acabo caindo nessa mesma pergunta. Meus conhecimentos de teologia são paupérrimos e talvez ainda tenha minhas dúvidas justamente por isso.
Toda religião têm seu Deus. No fundo todos Eles passam a mesma mensagem, ainda que em uma primeira vista todos sejam totalmente diferentes. Serão esses Deuses, tão opostos e semelhantes ao mesmo tempo, um único ser? Serão todas essas brigas para fazer prevalecer um único Deus em vão?
Ao invés de achar respostas, cada vez mais encontro perguntas. E não consigo nem mesmo imaginar como solucionar nenhuma delas. E minha cabeça já fervilha com novas.
Se o homem criou Deus estamos de parabéns, afinal nem o mais inteligente dos artistas conseguiria fazer um personagem tão perfeito ao ponto de arrastar multidões a sua procura.
Se Deus criou o homem merece alguns puxões de orelha, porque o homem é um ser de segunda linha. Tem seus pontos bons, não posso negar, mas os ruins são tão cruéis ao ponto de eu não querer admitir fazer parte dessa raça.
Como tenho minhas objeções no que diz respeito ao homem, só me resta acreditar em uma dessas alternativas. Os seres humanos não teriam capacidade para criar Deus. Estariam preocupados demais com seus próprios umbigos antes de inventar algo tão admirável! Já Ele, sendo uma força suprema como é, poderia ter inventado o homem. Os defeitos colocados por Ele em nós nada mais são do que um simples sinal: “Se toque, você não é perfeito! O único perfeito aqui sou Eu!”.
Talvez esteja enganado. Esse meu Deus é tão mesquinho quanto qualquer homem. Quem é bom de verdade não precisa mostrar isso para os outros. EUREKA! Acabei de encontrar o motivo para nós termos tantos defeitos: Ele é tão bom que não precisava inventar a criatura ideal, afinal seria muita demonstração de sua própria perfeição.


Enviado por Gabriel H.



sábado, setembro 17, 2005

Corrente do Bem
Outro dia presenciei uma cena terrível. E para piorar, infelizmente, não foi a primeira e não será a última vez que vi isso. Um homem – não sei se já tinha mais de sessenta ou se a vida tinha sido muito cruel com ele – revirava o lixo a procura do que comer.
A que ponto chegou o ser humano? Até quando ainda poderemos admitir coisas assim? Será que nunca vamos nos tocar que a miséria já chegou ao limite? Perguntas sem respostas – ou então com respostas bonitas, cheias de significado e vazias de resultados reais.
A pobreza não nasceu do nada e é por isso que é tão complicado acabar com ela de uma vez. Infelizmente, temos que assumir que essa situação é interessante para alguns. É só fazer uma análise bem superficial do nosso sistema político e econômico que descobrimos que, para existirem ricos e poderosos, é de extrema importância que existam pobres – e de preferência pobres ignorantes.
Mudar isso seria mais um trabalho para Hércules, uma missão quase impossível para nós, simples heróis do dia-a-dia. Não basta vontade de mudar. Temos que ir além e fazer algo pelo próximo.
Um dos filmes mais lindos que já assisti é “Corrente do Bem”. A lição que o garotinho nos dá é maravilhosa e podemos muito bem toma-la como o pontapé inicial para resolver o grande problema que se apresenta. É mais do que óbvio que apenas com isso não conseguiremos acabar com a miséria que cobre o mundo, entretanto se não começarmos a fazer algo – por menor que seja – de nada vai adiantar.
Unir o mundo em torno de uma só causa é complicado, ainda mais quando essa causa vai contra aqueles que nos governam – calma, não estou falando especificamente da figura do governante e sim daqueles interesses que sempre movem qualquer governo -, mas não custa tentar. Toda tentativa envolve duas possibilidades: o acerto e o erro. Com o erro, nesse caso, não perderemos mais do que já perdemos com a situação atual e com o acerto viveremos em um mundo cada vez melhor.
Façamos a nossa parte e lutemos para que os outros também façam a deles – esse é o segredo!


Enviado por Gabriel H.